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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Preconceito Musical

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Desde as sociedades mais antigas ,e  consequentemente, pré-capitalistas , o preconceito caminhou entre nós. O ser humano sempre nutriu uma postura defensivo-ofensiva para com o diferente, o outro, algo que, infelizmente, em pleno século XXI, ainda não foi superado e, sinceramente, tenho dúvidas se algum dia o ser humano será capaz de superar este desvio, e respeitar opiniões pessoais . ;)

O preconceito já se deu na esfera racial-étnica, na esfera econômico-social, na esfera da fé e, mesmo sem ter desaparecido nessas esferas, o vemos com muita força também na esfera Musical, uma esfera cheia de estigmas , duvidas e preconceitos. O rock é o som do diabo, o axé é a música dos ignorantes, o pagode é a trilha sonora dos cornos e mal amados, sertanejo é música de caipira, assim como o forró é coisa de paraíba. O rap é coisa de bandido e o funk, obviamente, é coisa de drogado. Tantas são as máximas e todas com a mesma alteridade, podíamos ficar aqui escrevendo linhas e mais linhas só com taxações preconceituosas contra algum estilo musical. Todas tendo em comum o fato de reconhecer o outro estilo, mas não o reconhecendo como uma legítima manifestação cultural e musical. 
Se analisarmos o papel da música na história, principalmente na história do Brasil, vemos que, ao longo do século XX, a realidade brasileira foi cantada em diversos gêneros como forma de protesto e sobrevivência cultural. E se formos ainda mais a fundo, vemos que todos os estilos nascidos, ou que migraram para tal forma de expressão, sofreram o preconceito e ou repressão. O samba não era bem visto em seu nascimento, a ditadura militar reprimiu com violência (não apenas física) os que cantavam contra sua existência, a própria geração do rock 80 era mais associada com o preconceito em suas origens: Renato Russo era o viado, Cazuza, o drogado... em vez de valorizar os artistas, os adjetivos que os acompanhavam, em geral, eram depreciativos e preconceituosos.
Com o funk e o rap não poderia ser diferente. Um nasceu nos morros do Rio de Janeiro, o outro na periferia de São Paulo. Ambos surgiram expondo uma realidade social que a sociedade, de uma maneira geral, tenta não ver. Quem não lembra de versos como "eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci" ou ainda "era só mais um Silva que a estrela não brilha, ele era funkeiro mas era pai de família"? Gêneros musicais ligados a uma população de baixa renda, à desigualdade social, e que foram se moldando (e até se popularizando) com o tempo mas sem jamais deixarem de ser alvos dos mais variados tipos de preconceito.
Em terceiro lugar, se for para se pautar pela qualidade da letra, o heavy metal, com suas músicas de "o mal está vindo", "satanás voltou", estaria morto e enterrado. A maioria das músicas internacionais, em um país onde a minoria consegue estudar um idioma adicional, nem tocaria nas rádios e baladas. Aliás, quem é que sabe o significado de todas (eu disse todas!) as músicas que ouve de bom grado? Quem é que para de dançar na balada para compreender ou porque compreende e se repudia com a letra de uma música internacional? Ninguém , eu acho que ninguem ;D . então se abraçamos , todos estilos musicais , que curtimos , e se junta todos a eles , talvez acabe com tudo isso .





A Sociedade sempre impôs parâmetros a serem seguidos por todos se alguém foge á regra é considerada uma pessoa anormal,vista como um " mal " da sociedade . Mas , antes de tudo deve se ter respeito pelo outro cada um é livre para escolher , ser e fazer o que achar melhor Lembrando sempre que " os meus direitos começam onde terminam os seus " . Renan Callegari .

15 comentários:

  1. nossa curti pra karaleo *-*

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  2. Muita boa essa ideia de liberdade musical.

    (:

    vou te seguir aqui, me segue t,mb? ;*

    http://projetandorascunhos.blogspot.com/

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  3. ja to te seguindo... me segue la tbm http://www.eunacriatividade.cz.cc/

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  4. Acho que cada um tem respeitar as vontades e decisões do outro... ninguem é dono de ninguem cada um sabe o que quer de sua vida... Otimo texto... valeu... Visite o Change Feelings

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  5. A culpa é dessa sociedade que não permite que as pessoas expressem seus sentimentos da forma que elas querem.
    Vivemos em um mundo onde a maioria das pessoas 'sentam' sobre seus próprios defeitos para julgar, crucificar, rotular... ao próximo, esquecendo-se que são

    -> IMPERFEITAS! <-
    OTIMO POST O SEU , vee s da uma passadinha no meu bloog tbein, floor
    estou t seguindo
    beeeeiijos

    http://juliana-s18.blogspot.com/
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